Movimento de Apoio aos Renais Crônicos. M.A.R.C. Essa ideia!!!

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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Atuamos na conscientização e prevenção deste mal que cresce de forma silenciosa e assustadora, oriunda de doenças decorrentes dos rins, do sistema excretor, da hipertensão arterial, do diabetes e de costumes alimentares inadequados. Incentivamos a doação entre vivos no caso de rim, medula e fígado(que quase não ouvimos falar),e nos preocupamos em ampliar o processo de captação de órgãos, já que o atual apesar dos esforços dos profissionais dessa área ainda está muito longe da realidade. Aliás, a captação de órgãos é o principal problema hoje enfrentado por quem está a espera de um transplante, já que sem captação não há doação. Em 70% dos casos, depois de detectada a morte encefálica os familiares do possível doador autorizam a retirada dos órgãos, no entanto, aproximadamente 20% é aproveitado. Atualmente, existem milhares de pessoas entre adultos e crianças necessitando dessa captação para continuarem vivas, sofrendo dia após dia a espera por um órgão. O governo pouco investe em matérial humano e estrutura hospitalar para ampliar este sistema e por fim ao sofrimento de muitos. FAÇA EXAME DE GLICOSE,UREIA E CREATININA REGULARMENTE.

sábado, 23 de janeiro de 2010

RIO FAZ 250 TRANSPLANTES POR ANO CONTRA 1300 DE SÃO PAULO.

Estado do Rio tem média baixa de realização de transplantes de rins
Nos últimos quatro anos, o Rio não fez mais de 250 transplantes por ano. A média de São Paulo, por exemplo, nesse mesmo período, foi de mais de 1.300 transplantes por ano, quase cinco vezes mais.

São nove anos de espera. Desde que descobriu que os dois rins não funcionavam mais, Marcos Paulo da Silva está na fila do transplante. A expectativa só aumenta, como o sonho de voltar a ter uma vida normal. “Não tenho pique para estudar mais, para fazer uma faculdade”, lamenta ele.

E Marcos ainda nos conta que chegou a acreditar que seria curado. Atualmente enfrenta três sessões de diálise por semana, de quatro horas cada uma. “O pior de tudo é o final da hemodiálise, quando você passa mal. São duas agulhas muito grossas no braço, que deformam nosso braço”, conta.

E como ele, outras 1.212 pessoas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, aguardam por um rim. Infelizmente o panorama não é nada animador para esses pacientes. Dados do Registro Brasileiro de Transplantes revelam que, no ano passado, até setembro, só foram realizados 151 transplantes.

O quadro se mostra ainda mais grave quando os números do Hospital do Fundão são analisados. Até 2006, a unidade fazia de 80 a 90 transplantes renais por ano. Em 2007 e 2008, eles foram reduzidos à metade. Em 2009, foram somente sete cirurgias.

O coordenador do serviço de nefrologia do hospital, doutor Renato Torres, diz que as piores deficiências são a falta de leitos ativados e de uma equipe especializada. Desde o primeiro semestre do ano passado, a unidade vive uma séria crise financeira.

“Estamos funcionando com a metade dos leitos disponíveis. A partir do momento em que você começa a fazer os transplantes, aumenta o número de internações e consequentemente você vai precisar de mais leitos disponíveis para tratar possíveis complicações”, explica ele.

Nós convidamos o coordenador da Central de Transplantes do Rio, Eduardo Rocha, para participar de uma entrevista ao vivo no RJTV. Ele disse que não poderia comparecer, mas nos enviou uma nota informando que a central realiza o trabalho de identificação dos possíveis doadores, mas que o estado tem poucos centros que fazem a cirurgia.

Eduardo Rocha lembra também que existem poucos profissionais especializados. A expectativa, de acordo com o coordenador da central, é de que a nova regulamentação do sistema de transplantes no país ajude a aumentar o número de cirurgias.

Ele diz ainda que o critério para determinar o próximo transplantado é o exame que avalia o risco de rejeição do órgão. O coordenador disse também que as regras do programa de transplantes são nacionais e que por isso a regulação do setor não cabe ao estado, e sim, ao Ministério da Saúde.

Um comentário:

  1. Sua determinação a Captação de orgãos é o que estava se precisando para ajudar tantos que aguardam por um orgão.
    O que falta é um esclarecimento do governo ao povo, afinal nosso povo é carente de informações.

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